sábado, 25 de junho de 2016

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Engana-se quem acredita que o conceito de qualidade de vida no trabalho se resume ao salário e aos benefícios tradicionais de plano de saúde e vale alimentação.
Também conhecida como QVT, ela pode ser definida como a satisfação de uma pessoa em desenvolver a sua carreira e melhorar a sua vida pessoal através do seu trabalho e ambiente profissional.
Isto é conseguido através de oportunidades de desenvolvimento profissional, igualdade de oportunidades para o avanço dentro da organização e também ao fornecer aos funcionários as ferramentas necessárias para realizar suas tarefas de forma adequada.

E não é só a remuneração que importa!

Você sabe o que é o QVT? As siglas significam Qualidade de Vida no Trabalho, e isso é, basicamente, o seu nível de satisfação com o seu ambiente corporativo, o prazer que uma pessoa tem em seu trabalho. O Conceito de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), como o conhecemos hoje é fruto do estudo de vários autores que mais tarde viriam a embasar a criação da Escola das Relações Humanas. Começa a ser utilizado nos anos 20, a partir dos estudos realizados na Western Eletric Company, empresa de Chicago, Estados Unidos. Contudo, como termo, foi aparecer somente em meados de 1950, durante o surgimento da abordagem sócio-técnica, porém, tomou força nos anos 60 quando cientistas sociais, empresários e o sindicato começaram a perceber que a qualidade de vida corporativa dos funcionários influenciava diretamente em seu rendimento, saúde, bem-estar e eficácia. Eles entenderam que um funcionário que trabalha em um ambiente bom e é feliz e motivado no trabalho acaba produzindo mais e melhor. Nos anos 70, principalmente nos Estados Unidos, o termo deixou de ser apenas uma expressão e começou a ser colocado em prática nas empresas.
Segundo o IBC, Instituto Brasileiro de Coaching, a qualidade de vida nas empresas é diretamente proporcional ao desempenho. Ela é basicamente o quanto os colaboradores estão satisfeitos no ambiente corporativo. É o prazer que uma pessoa sente em estar trabalhando em determinada empresa.
Mas o que é a Qualidade de Vida no Trabalho?
As pessoas costumam passar a maior parte de seus dias no seu ambiente profissional. Com isso, grande parte do que acontece lá irá influenciar no seu comportamento, rendimento e principalmente na sua saúde. Um ambiente corporativo de qualidade proporciona segurança, motivação, e desenvolvimento pessoal e profissional para o colaborador.

A Qualidade de Vida no Trabalho é o nível de satisfação que o funcionário tem com seu ambiente corporativo e com as atividades exercidas. Um colaborador que está satisfeito com a empresa que trabalha se torna mais motivado, produtivo, criativo, saudável e inovador, promovendo assim mais lucros e benefícios para a empresa, uma vez que se torna mais enérgico e produtivo. A QVT envolve todo um conjunto de ações que, quando implantadas, tornam o ambiente corporativo agradável e promove inovações e melhorias na empresa que beneficiam toda a equipe.
área de Recursos Humanos tem vital importância nessa parte. Eles são os responsáveis por escolher pessoas adequadas para cada função, acompanhar a evolução de seus funcionários, garantir que seus salários e benefícios são justos e suficientes para as funções exercidas, recompensá-los pelos resultados alcançados e principalmente por estar atenta às necessidades básicas de seus colaboradores.  Além disso, é importante que o RH tome medidas para garantir que sua equipe esteja motivada.
Em suma, é todo esforço para equilibrar o trabalho e a vida pessoal, facilitando o aumento da satisfação do colaborador no trabalho. Com isso, alcançamos a retenção de colaboradores e permitimos condições de trabalho mais coesas e de maior eficácia.
Ou seja, assegurar que os colaboradores estejam satisfeitos com o seu emprego é bem mais complexo do que apenas garantir que eles tenham as contas pagas no final do mês.


A morte do trabalho tradicional...

Vivemos em uma época em que se reinventar é essencial para a sobrevivência de qualquer negócio. O perfil de consumo e o Padrão de Vida (simule o seu padrão de vida neste link) estão mudando rapidamente e as empresas têm encontrando formas de se adaptarem. Porém, não é só com o público externo que isso deve ser feito, mas com o interno também.
É muito comum encontrar pessoas que antes de aceitarem uma vaga de emprego analisam o ambiente da organização e o modelo de gestão utilizado. Com rotinas cada vez mais maçantes, o salário já não é mais colocado em primeiro lugar e sim, a Qualidade de Vida.
Oferecer um ambiente descontraído, Ginástica Laboral, auxílio para pagar academias, palestras, cursos, eventos com a família, bônus para funcionários atletas, horários flexíveis, promover o diálogo entre líderes e colaboradores e estimular a inovação podem parecer bobagem para alguns gestores, mas possuem um poder incrível para despertar a motivação e o desejo de produzir no colaborador.
É hora de Investir no funcionário...


Cursos e treinamentos irão ajudar os colaboradores a terem mais conhecimento. Com isso, eles conseguirão concluir suas tarefas de uma maneira eficaz e sentirão que a empresa investe em seu aprendizado. Além disso, mostre reconhecimento pelos seus esforços através de bonificações e premiações. Isso o motivará a se empenhar ainda mais em suas funções.

Dar Feedback...
É importante que o colaborador saiba como o seu trabalho é visto e se está no caminho certo. Deixar claro qual o plano de carreira que a empresa tem para ele o deixa mais motivado a alcançar seus objetivos corporativos, além de passar segurança e confiança.
Disponibilize horários flexíveis e pausas...
Cada pessoa tem sua necessidade e um horário em que produz melhor. Se possível, permita que os funcionários tenham um horário flexível, pois permitir que eles trabalharem durante um período que os tornem mais atentos e produtivos fará que suas atividades sejam realizadas com sucesso e eficácia. Uma excelente proposta é oferecer as Pausas para Ginástica Laboral.
Garantir que os colaboradores tenham qualidade de vida no trabalho é vantajoso tanto para os funcionários, que estarão mais felizes e motivados, e para a empresa que terá uma equipe produtiva, eficaz e que fará a empresa crescer continuamente.
E o que os Colaboradores podem fazer para garantir a qualidade do ambiente corporativo?
Apesar de a empresa ser a responsável por grande parte dos fatores que irão resultar na satisfação dos funcionários, existem certas medidas que devem partir dos colaboradores.
- Evitar fofocas: não pode confundir o local de trabalho com escola. Todos são profissionais e devem se tratar como tal. Fofocas tornam o clima pesado e pode acabar criando rivalidade entre as equipes, dividindo assim a empresa;
- Ser pontual e cumprir prazos: cumprir sua jornada diária dentro dos horários estabelecidos e cumprir seus prazos evitarão que suas atividades se acumulem e que você acabe sendo visto como irresponsável pelos seus superiores. Ao demonstrar responsabilidade e compromisso, maiores serão as chances de você ser reconhecido e, consequentemente, se sentir motivado;
- Trabalhar em equipe: contar com o apoio dos seus colegas durante a realização das atividades torna o trabalho ainda mais produtivo, isso sem contar que é benéfico para o clima corporativo, pois você criará laços e confiança em sua equipe;
Foco: Um profissional focado e comprometido com seu trabalho sofre menos interferências negativas do ambiente;
Cultive bons relacionamentos: Mantenha boas relações interpessoais com seus colegas e superiores. Isso torna o ambiente melhor e mais favorável.
Mas é preciso que o discurso e a prática estejam alinhados.
Imagine-se participando de um processo seletivo em uma empresa que diz oferecer todos esses benefícios e ainda garante oportunidades de crescimento profissional. Claro que você ficará animado e fará de tudo para conseguir a vaga! E consegue!! No primeiro dia de trabalho você se depara com um ambiente tradicional, em que nenhuma das características prometidas fazem parte da organização...

Como você se sentirá? Certamente frustrado e sem motivação para concluir as suas tarefas diárias.

Então, é preciso que os benefícios sejam aplicados de fato na rotina dos colaboradores e que eles sintam que isso está sendo feito. Assim, toda a equipe passará a agir de maneira engajada e empenhada com suas atividades.
E por que você deve investir em qualidade de vida dentro da sua empresa?
Simples! Com funcionários mais satisfeitos, a empresa consegue reduzir a rotatividade de pessoal, conhecida como turnover, e o colaborador é motivado a aumentar a produtividade dos seus serviços.
Ótimo para os colaboradores e para a empresa, que alcançará resultados melhores e com uma qualidade final superior.
Esse investimento é como um círculo virtuoso: funcionários satisfeitos produzirão mais e com maior qualidade, e a organização aumentará a sua rentabilidade.
Melhorando a minha qualidade de vida no trabalho...

Algumas pessoas passam mais tempo dentro de uma empresa do que em sua própria casa. Logo, grande parte do que acontece em âmbito profissional é levado para o ambiente pessoal.
Claro que dias estressantes são normais em qualquer função, mas não quando isso começa a ser frequente. Como já dissemos, a qualidade de vida torna o processo de trabalho agradável e dinâmico, evitando que essas situações se tornem comuns.
Tornar o ambiente mais adequado é o primeiro passo. E não é somente o ambiente físico, mas promover alterações que modifiquem a atmosfera do local.
Algumas empresas já começaram a modificar a estrutura organizacional investindo no conceito de horizontalidade, em que há poucos níveis hierárquicos e os setores são mais conectados uns aos outros. Porém, apenas isso não é o suficiente. É preciso tornar tangível os benefícios que esse modelo de gestão oferece, deixando claro para os funcionários que ali eles têm autonomia e espaço para crescer e inovar.
Mas não são só flores que líderes e gestores encontram no caminho de implementação de métodos para melhorar a satisfação de seus funcionários...
Algumas pessoas já estão tão acostumadas com o modelo tradicional de benefícios, que sentem uma grande dificuldade para se adaptarem. Por exemplo, quando empresas deixam claro que os funcionários têm liberdade na tomada de decisões e no momento de criar determinado processo... Inicialmente essa ideia será aclamada por todos. Mas e na hora de exercer essa liberdade? Acontecerá que muitas irão travar e não sairão do lugar!!
“As pessoas lutam pela autonomia dentro das empresas e, quando finalmente alcançam, não sabem o que fazer com ela. A liberdade de decisões se transforma em um monstro”.
Incentivar os colaboradores à mudarem alguns hábitos e atitudes pode ajudar a resolver esse problema. Abaixo relacionamos algumas técnicas incríveis que irão te ajudar com esse e outros desafios:​
1  Promova a redução do ritmo -
O hábito de realizar várias tarefas ao mesmo tempo se tornou mais comum no ambiente de trabalho após o advento da internet e dos computadores. Entretanto, a priorização de uma única tarefa por vez ajuda a manter a concentração e o foco, promovendo resultados com mais qualidade. Além disso, o processo de produção se torna menos estressante e extenso.
2  Incentive que o colaborador tire um tempo para si -
A vida pessoal reflete diretamente no desempenho no trabalho. Ou seja, quando a sua equipe se sente satisfeita no âmbito particular, no profissional os resultados positivos serão evidentes.
Quando um colaborador pede um horário flexível para ir em uma palestra ou evento, por que não aceitar? Converse e diga quais as condições. Com o diálogo tudo se resolve!
3 – Instigue a descoberta de motivações -
Incentive uma reflexão sobre o que motiva cada colaborador dentro e fora do ambiente profissional. Depois desse processo de autoconhecimento fica muito mais fácil que eles alcancem seus objetivos e metas.
4  Deixe claro a liberdade para propor mudanças -
Deixe claro que todos devem analisar o ambiente de trabalho e identificar pontos que podem ser melhorados. Incentive o diálogo produtivo entre líder e colaborador, ou seja, ao ouvir uma sugestão faça críticas construtivas e tente ao máximo implementá-la.
Lembre-se: o discurso e a prática devem seguir alinhados. Então, ao incentivar a liberdade para que os seus funcionários proponham mudanças, deve-se ouvir, analisar e colocar em prática aquilo que for relevante para a equipe.
Observe o nível da Qualidade de Vida na sua empresa...

Já sabemos que a qualidade de vida no trabalho é sinônimo de motivação e inspiração para que os colaboradores se tornem mais produtivos. Por isso é necessário que ela seja mensurada periodicamente a fim de garantir a continuidade desses resultados.
Um dos métodos mais utilizados é a Pesquisa de Clima Organizacional. O objetivo principal é identificar como está o nível de motivação e satisfação dos colaboradores em relação à empresa e sua cultura, e qual o impacto disso no comportamento deles.
Promover a satisfação dos colaboradores não é um fator restrito aos gestores, é preciso que toda a equipe esteja envolvida. É ouvir o que incomoda cada um e discutir o que pode ser feito para mudar a situação. Afinal, o que forma uma empresa são as pessoas.
Com os resultados em mãos será possível encontrar as áreas que precisam ser melhoradas e propor mudanças mais direcionadas e eficazes. Isso ajuda a evitar que métodos incorretos continuem sendo usados como forma de melhorar a satisfação.
Feito isso, é importante que a evolução do clima seja monitorada constantemente para que a satisfação da equipe seja mantida.
Transforme a Qualidade de Vida em missão estratégica...
A missão de uma empresa traduz os seus principais objetivos e metas que foram traçados no momento da sua criação, e foram sendo adaptados ao longo do tempo. É aquilo que a organização mais almeja atingir.
Transformar a qualidade de vida dos funcionários em uma missão estratégica garante que o colaborador reconheça que a empresa se preocupa com ele, não somente no ambiente profissional. É reconhecer que a saúde e satisfação dos funcionários são importantes para o crescimento da empresa.
E não somente a saúde profissional, mas também a física, emocional, intelectual, social e espiritual.
Essa atitude também engloba a demonstração de interesse da organização para melhorar o clima organizacional, investir no desenvolvimento do funcionário e diminuir a pressão e o estresse durante a execução das tarefas.
Conclusão:
A qualidade de vida tem se tornado um elemento essencial para que os colaboradores se sintam motivados e satisfeitos em realizar suas tarefas e para que as empresas alcancem melhores resultados.
Ou seja, é se adaptar para alcançar a alta produtividade!
São alterações pequenas, mas significativas, que podem fazer a diferença na atmosfera da empresa. Uma mudança na organização física do ambiente, pausas mais adequadas à necessidade de cada funcionário ou abertura maior para o diálogo e exposição de ideias.
Porém, implementar mudanças requer cuidado. É importante que todos os funcionários sejam incluídos no processo de identificação dos problemas e até no momento do planejamento das táticas de solução. Por isso a pesquisa de clima organizacional é tão essencial.
Quando existe esse envolvimento, a equipe se sentirá reconhecida pelos gestores e líderes. É aí que a mudança começa a se tornar tangível e notada por todos.
Mas não é só investir em programas de qualidade de vida no trabalho que pode alavancar a sua equipe. Existem várias outras técnicas melhoram o desempenho dos seus funcionários. Saiba mais neste guia: Guia Definitivo para Aumentar a Produtividade 
Assim como no aspecto pessoal, a QVT é essencial para o desenvolvimento dos colaboradores, tanto dentro como fora do ambiente da empresa. Neste sentido, é importante salientar o papel social das organizações também na formação de cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade.

QVT - Qualidade de Vida no Trabalho




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sexta-feira, 24 de junho de 2011

SOBRE LER E DORT



Tudo o que você sempre quis saber e nunca lhe disseram claramente:

O que é LER, o que é DORT? Como se pega? O que fazer?

LER - Lesão por Esforço Repetitivo.
Conjunto de Síndromes (quadros clínicos/patologias /doenças ) que atacam os 

nervos, músculos e tendões (juntos ou separadamente).

Elas são sempre degenerativas e cumulativas e sempre precedidas de alguma dor 

ou incômodo.

DORT- Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho. 
É exatamente igual a LER porém identifica exatamente a origem do problema:
o trabalho.

Origem na sua atividade ocupacional = DORT, outra origem = LER

Quais os sintomas?



Os sinais abaixo são indícios da eventual existência de uma lesão. Tendo alguns destes
sintomas visite seu médico. Pode não ser nada. É melhor prevenir:

Estágio 1

Sensação de peso, dormência e desconforto em áreas específicas. Pontadas 
ocasionais durante as atividades mais intensas (no trabalho ou fora dele) 
podem ocorrer. As sensações passam após descanso de horas ou poucos dias.

Estágio 2

Existe dor com alguma persistência. A localização da dor é mais precisa. 
É mais intensa durante picos de atividade. Pode haver perda de sensibilidade, 
sensação de formigamento, inchaço e calor ou frio na área afetada. Mesmo 
com descanso a dor pode permanecer ou reaparecer subitamente sem que 
qualquer atividade tenha sido realizada. Momentos de estresse psicológico ou 
emocional podem provocar dor ou sensibilidade nos locais afetados.




Estágio 3

Perda de força eventual ou freqüente. Dor persistente mesmo com repouso 
prolongado. Crises de dor aguda podem surgir mesmo durante repouso. Perda 
de sensibilidade frequente e eventual perda de capacidade de realizar alguns 
movimentos sem muita dor. Irritabilidade gera ainda mais dor.

Estágio 4

Dor aguda e constante, às vezes insuportável. A dor migra para outras partes 
do corpo. Perda de força e do controle de alguns movimentos. Perda grande 
ou total da capacidade de trabalhar e efetuar atividades domésticas.

Como prevenir?

- Identificar os riscos a que você está sendo submetido (no trabalho ou fora 
dele). Eliminá-los. Se você conhecer alguém no seu ambiente (trabalho ou 
não) que sente dores com alguma freqüência executando as mesmas tarefas 
que você, pode ser um alerta de que os riscos existem e você pode ser o 
próximo.

- Fazendo micro pausas (pequenas pausas rápidas) em qualquer atividade 

que se exerça repetitividade excessiva ou postura inadequada por tempo prolongado. Durante essas pausas faça alguns alongamentos para as áreas 
de seu corpo que estiverem executando a tarefa.

- Atentando para estar sempre com uma boa postura, incluindo a adequação 

do seu posto de trabalho de acordo com as características físicas e com sua atividade.

- Não faça força nem pressão exageradas, repetitivas ou freqüentes em sua atividade.

- Cuidando da sua qualidade de vida (corpo e mente) 

 Como se pega ?

A doença se pega do abuso, do exagero (e/ou descaso) durante um tempo prolongado de:

- Movimentos repetitivos
- Postura inadequada
- Força ou pressão

O quadro se agrava quando fatores psicossomáticos como o Estresse se 

fizerem presentes.

A Lesão/Distúrbio pode ser adquirida no trabalho, em casa, praticando 

esporte ou hobby, ou ainda na combinação destas práticas.

Nota:
 problemas físicos e fraturas podem causar os mesmos efeitos da 

LER/DORT. Isso pode ocorrer por pinçamento de nervos, músculos e tendões.


Tem cura?

Postura Correta ao Computador

- 100% dos casos são curáveis se diagnosticados nos primeiros estágios

- Nos casos mais graves a cura (integral ou parcial) dependerá da disciplina

 e de boas condições psicológicas do lesionado (não estar deprimido)

Como tratar?

- Identificando a REAL causa do lesionamento para não repetir os fatores 
que lesionam durante o tratamento. Se afastar das causas diretas e indiretas 
da lesão.

- Sabendo que não existe uma fórmula única. Cada caso á um caso totalmente diferente.

- Bem diagnosticando a doença.

- Fazendo fisioterapia especializada sempre (peça referências).

- Mudar estilo de vida e melhorar a qualidade de vida, incluindo melhorar a 

auto-estima, os relacionamentos dentro e fora do trabalho, o condicionamento físico e a alimentação (mais verduras e frutas - menos frituras, doces e carboidratos)

- Muita paciência, força de vontade e apoio de colegas, amigos e familiares.

- Tratamentos alternativos podem ser utilizados. Os benefícios devem ser percebidos nas primeiras sessões. Caso contrário pare imediatamente e 

procure outras opções.

- Cadenciar toda atividade repetitiva, incluindo atividade computacional, 

executando micropausas freqüentes numa razão mínima de 25 minutos 
de trabalho por 1 minuto de pausa (recomendável em casos crônicos a 
razão de 20 por 4), executando durante as pausas alongamentos para 
relaxamento de músculos, tendões e nervos. Durante as micropausas 
recomenda-se também a execução de auto-massagem nas mãos e braços.

- Os alongamentos e auto-massagem indicados acima podem e devem 

ser realizados sempre que possível durante o dia ou a noite.




 O que não fazer?

- NUNCA, JAMAIS, esconda seus sintomas. Ao menor sinal vá ao médico.

- Usar tala para trabalhar ou fazer qualquer outra atividade

- Engessar o braço por tempo maior que uma semana (não há necessidade

de engessar em 99% dos casos)

- Tomar anti-inflamatório não específico para LER

- Tomar anti-inflamatório por tempo prolongado. Uma ou duas semanas no máximo.

- Consultar só um médico

- Operar a mão/punho (casos raros que exigem esse procedimento são 

menos de 1%)

- Se tratar sem descobrir a causa REAL da lesão e os fatores agravantes
- Fazer fisioterapia não especializada - se a fisioterapia gerar mais dor,   
pare.



- Acreditar que a lesão é puramente devido a fatores psicológicos 
(normalmente é apenas um agravante)

- Ficar quieto quando você achar que o diagnóstico ou o tratamento 

estejam errado.





A quem culpar?

- No caso de LER o culpado é sempre você. Por desatenção ou 
descaso.

- No caso de DORT (relacionado ao trabalho) a culpa pode ser sua, 

do empregador ou de ambos. Tudo dependerá o quanto de treinamento
 e suporte físico e técnico a empresa lhe forneceu. Se ela tiver lhe dado 
tudo que as Normas sugerem a culpa tenderá a ser sua. Se essas 
obrigações não forem cumpridas total ou parcialmente a culpa certamente
é da empresa.

- Para identificar quem é o responsável é de fundamental importância 

um levantamento detalhado e científico da origem da doença.  Esse fato importantíssimo normalmente é relegado a segundo plano por ambas as 
partes, às vezes por desconhecimento e às vezes por interesse. Sem esse levantamento, não há culpados claramente e certamente uma das partes
será injustiçada.

As responsabilidades

- A Empresa é responsável por prover (e fazer cumprir) todas as condições físicas, técnicas e regimentares para garantir a execução das tarefas pelos funcionários de forma absolutamente sem risco da ocorrência de acidentes ou doenças. Sob risco de   ser responsabilizado civil e criminalmente por negligência ou omissão.

- Aos funcionários cabe acatar e cumprir as regras de segurança e saúde conforme treinamento fornecido pela empresa sob pena inclusive de demissão por justa causa.






FAÇA A SUA PARTE!







segunda-feira, 6 de junho de 2011

INVESTINDO NA SAÚDE



Saúde – multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social (OMS, 1978). 

A prática de exercícios físicos regulares traz reconhecidas vantagens na melhoria da QUALIDADE DE VIDA. Segundo Guedes (1995), “a atividade física influencia diretamente os índices de aptidão física, os quais, por sua vez, interferem nos níveis de prática daquela”, ou seja, quanto melhor (e não mais) desenvolver alguma atividade física, melhor será o índice de aptidão; e, quanto melhor este índice, melhor será o desenvolvimento da prática esportiva. 

Diz ainda Guedes (1995) - “Considerando que o estado de ser saudável não é algo estático; pelo contrário, é necessário adquiri-lo e reconstruí-lo dia após dia de forma individualizada, constantemente ao longo de toda a vida”, a atividade física (juntamente com outros bons hábitos de vida) torna-se um dos meios mais eficazes e recomendados por toda a comunidade científica para tal objetivo. Justamente pela capacidade de agregar outras mudanças salutares no estilo de vida, incluindo aspectos laborais, de quem se engaja definitivamente na prática regular de algum exercício físico!

É muito divulgado os benefícios que a atividade física planejada, orientada e sistematizada traz ao aprimoramento da aptidão física e conseqüentemente à nossa saúde. Portanto... 

Dê um Tempo para Você! 

Invista na sua SAÚDE! 

Colaborador, Invista na Atividade Física!

Empreendedor, Invista na Ginástica Laboral! 

Uma recomendação QualiFis!

ATITUDES SAUDÁVEIS

segunda-feira, 23 de maio de 2011

FUNCIONÁRIOS POUCO SAUDÁVEIS PRODUZEM MENOS



Uma pesquisa da empresa CPH Health, do segmento de saúde corporativa, revelou que 49% dos funcionários das companhias brasileiras estão em um significativo nível de estresse. O levantamento, feito com 194.000 empregados de 200 organizações, mostrou também que 76% deles praticam atividade física insuficiente, 68% trabalham sentados a maior parte do dia, 48% têm elevado nível de ansiedade e 45% estão acima do peso ou obesos.
Segundo o médico e profissional de saúde corporativa da CPH Health, Ricardo De Marchi, 60% dos custos de assistência médica e perda de produtividade das empresas se devem a esse tipo de comportamento. Ou seja, as empresas perdem quando os funcionários evitam faltar. “É como em um time de futebol. Se o jogador está machucado, ele vai ter um desempenho pior e a equipe vai ter uma produtividade menor”, diz.Esses números preocupam não apenas por mostrarem um quadro de profissionais com condições de saúde precárias, mas também pelo fato de que, além dos funcionários, as próprias empresas podem sofrer com o problema. Isso porque grande parte das pessoas que passam por problemas de saúde preferem ir trabalhar mesmo doentes, prejudicando, e muito, a produtividade da companhia.
Mas o problema é que a maioria das organizações ainda não tem consciência de que, muitas vezes, é melhor ter um funcionário em casa, tratando de uma doença, do que mantê-lo no trabalho sem produzir da mesma forma e sem condições plenas de se curar rapidamente. E ainda há os casos em que a empresa sequer sabe que o profissional está com problemas de saúde, fazendo com que a produtividade caia “misteriosamente”.
Prevenção:
Para evitar que a produtividade seja afetada, os gestores devem ter em mente que é papel da companhia proporcionar ao funcionário um ambiente saudável de trabalho e o primeiro passo para fazer isso é fazer uma boa gestão de saúde dos funcionários. Isso significa aplaudir os bons hábitos praticados por eles, ficar de olho nos comportamentos negativos, conhecer as pessoas da equipe e saber em que situação está a saúde de cada uma. “Não adianta tratar de uma doença sem saber o que é, sem fazer o diagnóstico da situação”, afirma o médico Ricardo De Marchi.
Depois de conhecer bem o quadro, o doutor recomenda o monitoramento dos funcionários de alto risco. Aquele profissional que tem ido demais ao médico pode não ser apenas alguém que gosta de fazer check-ups. Saber quem está frequentando os consultórios além do normal ajuda o gestor a saber quem precisa de mais atenção e o que pode fazer para ajudar e reduzir os riscos de uma piora.
Quando o chefe estiver por dentro do que se passa com a saúde de seus liderados, é hora de fazer as intervenções educacionais. E nessa hora vale de tudo. Programas de nutrição, incentivo a exercícios, palestras, treinamentos e outras iniciativas. “Depende do dinheiro que a empresa pode investir e da criatividade. Se tiver uma equipe educada, informada, responsável em relação à própria saúde, a empresa terá boa parte desse quadro resolvido”, diz o médico. O importante, para ele, é tratar sempre da saúde, pois esperar para cuidar da doença pode ser um risco alto demais para se correr. 

sexta-feira, 2 de julho de 2010

MUDANÇA DE MENTALIDADE





FATORES DIGNIFICANTES    /     FATORES "COISIFICANTES"

Estímulo à colaboração / Estímulo à competição

Que vençam todos! / Que vençam os melhores!

Valorização do trabalho individual e em equipe / Ênfase no trabalho individual                                                 

Conflito entre idéias / Conflito entre pessoas

Acordo ganha-ganha / Lei do mais forte

Todos pensam e executam / Uns pensam, outros executam

Chefe remove os obstáculos à motivação / Chefe que somente motiva

O que podemos aprender com este erro? / Onde está o culpado?

Melhorar continuamente / Fazer certo da primeira vez

Medir para melhorar / Medir para premiar ou punir

Cada um se avalia / O chefe avalia todos

Cada um se controla / Contrôle “policial”

Confiança / Desconfiança

Medições por estatística / “Eu acho...”

Chefe que constrói / Chefe que usa

Ganhos de produtividade por crescimento / Ganho de produtividade por demissões


Contrôle dos processos / Contrôle dos resultados

Redução contínua dos defeitos / Zerar os defeitos

O cliente reconhece quando vê / Eu sei o que o cliente quer

Trabalhar para o cliente / Trabalhar para o patrão

Promoção por critérios grupais / Promoção de quem faz política

Sanções por critérios do grupo / Sanções por critério do chefe

Agressivo é quem inova / Agressivo é quem aparece

Orgulho do que se é / Orgulho do que se tem

Troca honesta de feedback / Crítica pelas costas

Trabalhar realiza / Trabalhar é doloroso

Prevalece o coletivismo / Prevalece o individualismo

Amizade e trabalho se completam / Amizade e trabalho não se misturam

Liberdade de ir e vir / Locais não permitidos

Transparência nos resultados da empresa / Divulgação dos maus resultados


Idéias são bem vindas / “Isso não vai dar certo ou já foi tentado”

Compartilhar sentimentos / Esconder sentimentos

Todos podem se desenvolver / Desenvolver os de alto potencial

“Oba, vai mudar!” / “Ih, vai mudar!”

Informar / Informar o que convém

Ajude e peça ajuda / Faça o que é seu que faço o que é meu

Fazer porque acredita / Fazer porque foi mandado

Normas defenidas e melhoradas / Normas impostas por quem as cumpre

Respeitar as normas porque acredita / Respeitar por medo

Utilizar do poder de influenciar e convencer / Utilizar o poder de mandar

Futuro desafiante / Falta de percepção a respeito do futuro

Trabalhos de curto a longo prazo / “É para ontem!”

Trabalho desafiante / Trabalho monótono

Orgulho da imagem da empresa / Imagem ruim da empresa